(6.12.2008) Sair da cidade. Deixar a urbe e procurar outras coisas. Sigo um pouco para sul. As pessoas têm um ar mais calmo, mas também mais pesado. A viagem de comboio é muito bonita. Diferente de todas as paisagens que já vi até agora. Passa de campos secos para o rio em segundos. E o som do comboio que segue pela linha... este momento é único. Não consigo perceber porquê, mas aquela mulher, que vai sentada mesmo diante de mim, e o gato que leva dentro do casaco passam-me uma nova energia. Fico a maior parte da viagem a senti-lo.
Encontro a calma fora da cidade. Regresso e à noite rio que nem uma perdida. É boa a amizade do Pedro, respeito mútuo. E no sonho surge a voz daquele velhinho que mexe tanto comigo.
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