O nosso organismo reage das mais incríveis formas aos nossos pensamentos, ou à forma como nos encaramos a nós próprios. Basta pensar que há dois anos atrás quando ficava com dores da garganta, era certo que iria ficar de cama, tomar antibiótico e choramingar de dores. Certo é, também, que tirei as amígdalas depois de diagnosticada uma amigdalite crónica há dois anos e tal.. mas há mais coisas: as faringites, as laringites e outras coisas acabadas em "ites".
A verdade é que, hoje, quando sinto que estou com dores de garganta, penso nas razões que podem levar o meu organismo a reagir desta forma. Fora o facto do ar condicionado do escritório atingir temperaturas que deviam ser proibidas e que nos fazem desejar estar o tempo todo de férias numa praia com muito calor, existem também os pensamentos menos positivos que devíamos exteriorizar, ou pelo menos deitar fora através da posição do leão. O corpo tem limites e quando está cansado, no meu caso, avisa-me através da garganta. Ou será antes uma forma reflexiva da incapacidade momentânea de comunicar?
Sinto-me muito melhor e tudo sem antibióticos ou outras coisas mais. Talvez apenas precisasse de o ouvir, a ele, ao corpo.
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