Aprender a dizer "não". Definir, no processo de auto-conhecimento e de desenvolvimento da própria consciência, no sentido de ter consciência de si enquanto indivíduo e enquanto ser que escolhe. É isto que estou a viver. Saber onde começo e onde acabo. Onde termina a minha esfera, onde deixo de ser eu para ser o outro. E nesse momento dizer não. Dizer não a esses fluxos que não fazem parte de mim e que a certo momento podem passar pela minha esfera enérgica. Deixo sentir, deixo-me sentir, mas defino; pelo menos tento tomar consciência; aquilo que quero ou deixo de querer. Sem medos. Sem merdas. Talvez até possa senti-lo algumas vezes, mas sei que faz parte e não deixo que isso me assuste demasiado. Hoje, por exemplo, sentia-me ansiosa. Sabia exactamente porquê e em vez de deixar que essa sensação tomasse conta de mim, olhei para ela e vi o seu tamanho. Era mais pequena que eu. Deixou de ser um problema, tomei conta dela, guardei-a e usei-a para perceber o que me deixava assim, reflectir sobre isso. Defino os meus contornos. Aprendo-os. Gosto da sensação.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
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1 comentário:
Adorei. É bom sermos surpreendidos.
É bom reencontrar pessoas, como um doce sabor do qual já nem nos lembrávamos.
É bom descobrir mais sobre as pessoas, saber que sermos transparentes não significa sermos frágeis ou sermos menos.
Partilhar e dar-nos a conhecer, sem receios, enquanto vamos enfrentando as ansiedades da vida e conhecendo melhor a nós mesmos.
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