Terminar o fim de semana com um bom filme no cinema: há muito que não o fazia. Foi inesperado e, por isso, ainda melhor. Se ainda não foram ver “Aquele querido mês de Agosto”, vão, mas preparem-se para sair da sala a achar que a música cantada pelo Dino Meira afinal faz sentido; para sair com vontade de ir passar uns dias numa daquelas aldeias, como Coja, e ver o Paulo a saltar da ponte romana. Miguel Gomes, realizador do filme, consegue-o com uma mistura de ficção e documentário. A história que conta a paixão de Hélder e Tânia, os primos que se apaixonam no Verão, naquele querido mês de Agosto, é simples e própria desses lugares tão longe da urbe onde os beijos começam depois de canções com as quais as pessoas rodopiam nos bailaricos. A segunda longa-metragem de Miguel Gomes é daquelas cheias, onde não falta nada, porque nos dá o riso através das histórias que vão chegando pela boca das pessoas da aldeia; e nos dá a magia de uma história simples na visão de um citadino que consegue mostrar-nos esta realidade sem preconceitos. Hum... “Aquele querido mês de Agosto” visto num domingo à noite, seguido de um passeio em que sinto outra vez o vento nos meus cabelos...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
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