sábado, 29 de novembro de 2008

sweet

Adormecer com a chuva a bater forte nas janelas da casa e acordar com um sol tímido a entrar pelos lençóis da minha cama. saturday, sweet saturday. acordei com o "sweet valentine" na boca, canto baixinho a caminho do banho. estou de férias, embora ainda não o sinta a 100%. 

terça-feira, 25 de novembro de 2008

eu hoje

ouço Tony Scott e entrego-me a mim. viajarei em breve. resolvo-me e encontro-me.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

pensamentos vagos

"às vezes a terra treme e as casas caiem ao chão". às vezes, depois de avalanches de emoções, preciso de parar e olhar para dentro, quando passo muitos dias a receber inputs de pessoas, de coisas, de momentos e a partilhar, em movimentos muito sociais. dou tudo, tantas vezes dou tudo o que tenho, mas também é bom quando alguém cuida de ti. quando precisas só de partilhar tudo aquilo que te vai na cabeça.
a conversa de ontem mexeu comigo, dormi mal, mas estou calma. se foi assim foi porque tinha de ser assim. sonhei com coisas esquisitas. há espaço para todos e se não houver não me cobrem isso, é porque às vezes fecho. às vezes não acredito, outras dou tudo. deixem-me apenas ser. e quando precisar que cuides de mim.. se calhar não precisarei mais, se calhar é só uma coisa que continuo a achar que preciso, que cuidem de mim. não se atrase na volta, não?

merci

disseram-me para ouvir esta música e gostei muito dela, por isso: merci.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

o primeiro vídeo que vi da menina cat

gosto da voz deste senhor

calma matinal

ontem entreguei-me à leitura e acabei por adormecer. tenho tantas sensações. às vezes vivo mesmo disso, das sensações que determinadas coisas, cheiros, olhares me oferecem. dormi bem.. estou calma e bem. comigo. o sol brilha e aquece o frio nos ombros.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

sensações

a noite caiu há já umas horas. o inverno tem este dom, o de fazer anoitecer mais cedo. olho lá para fora, ainda trabalho. quer dizer agora escrevo. algumas madeixas caiem a tapar a minha cara e todos me dizem que tenho um sorriso traquinas hoje. talvez tenha mesmo acordado num universo diferente. fui ouvindo música, fui sentindo coisas diferentes à medida que o dia foi passando. senti o sol na cara, senti-o, senti que era importante o meu abraço para a menina gi, sentir, sentir. viver e deixar fluir.
depois também estimulei a racionalidade, trabalhei, escrevi, percebi que às vezes tenho de pousar os pés na areia, como se o mar fosse a emoção e a areia me trouxesse algum equílibrio e vim até à areia para sussurrar à minha alma que se acalme, que se descubra cada vez mais e, no entretanto, vou respirando o que me envolve, expulsando aquilo que não interessa, soprando-o para bem longe, sempre com a consciência de que, acima de tudo, me respeito e neste momento é isso que importa. respeitar aquilo que vou desejando, procurando.
mesmo assim há espaço para o outro, a forma como o deixo entrar é que é diferente. saudades de sensações nocturnas. é bom gostar. é bom sentir os seus lábios. é bom deitar-me numa cama enorme sozinha. é bom passear só com os meus pensamentos. pode parecer contraditório, mas não é. são só tempos diferentes e sentir que tenho tempo para os respirar e definir-me aos poucos. hoje, ninguém me consegue chatear e cada vez será mais difícil.

momentos

comer um gelado e ouvir esta música.. hoje a única coisa que me deixa um bocadinho menos contente é o facto de ter de trabalhar, estou com as emoções à flor da pele e o meu corpo só me puxa lá para fora. mas o meu sorriso mantém-se. apetece sair para o sol.

acordei a cantarolar...

o balão do joão sobe sobe pelo ar, é feliz o petiz a cantarolar...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

detesto este estado meio febril, meio esquisito..

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

já me esquecia de dizer. i've loved my birthday day.
hoje estreia. hoje friozinho na barriga e energia em palco. é tudo o que se precisa para uma boa noite. lá estaremos, todos na mesma sintonia.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

thanks peter

estou feliz

Acordar de manhã com o telefonema da avó mais bonita do mundo é algo único. chegar ao trabalho e ter um desenho da menina mais bonita que eu conheço a dizer: "A tia Ana é um amor, é especial e é bonita" já fez o dia valer tudo. A Alice é mesmo aliciante e faz de qualquer um a pessoa com o melhor sorriso do mundo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

susceptibilidades

Chego a casa, fecho a porta sobre o dia de hoje e pergunto-me quem terá inventado a celebração dos aniversários. Todos nos dão os parabéns e nos desejam o melhor, mas com que sentido? Quantos daqueles que o fazem te desejam realmente bem? E quantos daqueles que se esquecem te desejam o melhor? A verdade é que, porque está imposto socialmente ou porque todos temos os nossos momentos de egocentrismo, gostamos que todos se lembrem e que nos alimentem o ego artificialmente durante um dia inteiro. Mas para quê, com que objectivo? A mim este dia deixa-me sempre vulnerável.

the ride

Teatro, dança, concertos. Radar. A minha vida às vezes é quase como o slogan da rádio. Ensaios da peça que está quase aí a acontecer, “Random”, um espectáculo com portas que se abrem e se fecham, com pessoas que abanam as suas cabeças até não poder mais. E dançam. E fazemos coisas sem pensar e às vezes é mesmo isso.
Conversas bonitas e infindáveis. Pelo menos no sentido positivo do conceito “sem fim”. Encontros imediatos que preferíamos não ter e encontros inesperados que correm tão bem. Às vezes ter expectativas de coisas que não sabemos efectivamente como vão ser pode tornar-se em momentos realmente surpreendentes. Saké e Amsterdamer. Noite boa. Joan as police woman. She really rules, naquela sua atitude assumidamente descontraída.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

concerto de münchen


München na ZDB

Hoje, Sexta, 07 de Novembro às 23h

Entrada: 8 €

momento nostalgia

Hoje deu-me para aqui, para a nostalgia. Às vezes questiono-me como será possível no meio de tanta coisa, tanta agitação, tanta loucura, em que de repente estamos a trabalhar não sei quantas horas por dia, à hora de almoço conseguimos tratar de pendentes e a seguir ainda temos ensaios... e tanta coisa já planeada para o fim de semana e no meio ainda sou assolapada por um momento de "lamechice". lembro-me de milão e de tudo o que já passei com a laurinda, o lagartuxo e o saco de ossos.. ah ah!
tenho mesmo saudades vossas.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

a música da minha caixinha

o silêncio respira

o silêncio respira. as próprias palavras respiram. take my body, take my soul, take everything, but my experiences..
existem coisas que não têm mesmo explicação, às vezes acontecem só mesmo nos momentos certos, como se fossem forças da natureza a dizerem-nos que é por aqui. só pode ser por aqui.
se me perguntarem se tenho pena de perder as pessoas. sim, tenho, mas acima de tudo são escolhas, a não ser que a pessoa morra. aí nós não escolhemos, mas se duas pessoas decidem não estar ou se uma pessoa decide não estar com a outra, então de que devemos ter pena? apenas olho com alguma nostalgia. ultimamente tenho fechado muitos capítulos, caixas de música que não tocam mais, porque não fazem sentido. Mas na minha continua a tocar aquela música.
a vida é feita de momentos, as relações são o tempo que estão juntos, não o que não estão. se não acreditas nisso então para quê forçar? Porquê forçar algo em que não acreditamos? Neste momento só acredito em mim. Óptimo momento para parar, deixar o silêncio respirar e ouvir-me. Mesmo que um dia olhe para trás e sinta que perdi alguma coisa. Devo ganhar outras no entretanto. Sei é que tenho de seguir aquilo que sinto e deixar de me seguir pelo que os outros querem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

a minha viagem

Esta foi uma semana de emoções fortes. todas as noites aconteceu alguma coisa de muito inesperada, que me abalou sempre, independentemente se para cima ou para baixo. vivi como se não houvesse amanhã, pelo menos até me ter permitido.
desde noites de dança e copos de alguma coisa que me fazia não pensar, até abraços sem fim e conversas que traziam à flor da pele as minhas susceptibilidades. ninguém disse que era fácil. mas podias ao menos ter-me deixado recuperar. digo eu.
talvez precise mesmo destes abanões de realidade. o fim de semana foi calmo. grande parte do tempo a dormir, a recuperar das noites perdidas (ou ganhas) da semana passada. a minha garganta diz-me que está frio e que ficaram muitas coisas por dizer. mas há momentos em que o silêncio é de facto um bom refúgio. Afinal as respostas estão todas em mim, só tenho de as descobrir. parto novamente na minha viagem.