it's right

love.

just a beautiful song.

to share again. cool mood.

today, i feel strong.

special 11.11

acho que tive um dos melhores aniversários da minha vida. foi um dia especial, tranquilo, em que me senti amada e querida. e isso foi bonito. Acordar com sussurros de parabéns, passear, jantar num sítio bonito e uma festinha surpresa com pessoas de quem gosto. recebi presentes que gostei. acima de tudo foi importante estar focada em mim, foi mágico por isso. a minha criança sentiu-se desejada. desprender-me dos laços, do passado e viver o momento. e o momento foi realmente bonito. obrigada a todos os que contribuiram para esta sensação. obrigada p.

Respirar

Tenho respirado, muito. Começo a deixar as coisas assentar, mas sinto que ainda há coisas para resolver antes de poder deixar a terra poisar e ficar a ver o que vem, mas atenta para ter a certeza de que não perco a capacidade de ler.

Gostava de conseguir resolver tudo o que sinto pendente, para poder estar clara quando as ideias começarem a chegar. É esse o meu desafio agora.

este som combina com o outono que finalmente chegou

energias

Esta semana está uma energia estranha no ar. Ainda não percebi de onde vem, mas sinto-me desconfiada do mundo, com pouca vontade de avançar sem rede.

O fim-de-semana foi bom, dedicado em parte a mim, outra parte a nós, mas foi efectivamente descansado. O jasmim ajudou. Fiz um daqueles tratamentos de horas em que só pensas em ti e na calma que tens no momento.. e foi divinal. O começar da semana é que foi estranho, porque está mesmo uma energia pesada, um pouco enublada.

Sopro para longe pensamentos negativos, porque "cultivar estados mentais positivos conduz a melhor saude mental e à felicidade" (Dalai Lama).

em repeat hoje.

transformar em luz

acordei mal disposta, mas sei de um truque para ficar bem disposta e aquilo que é negro transforma-se em branco luz.

não posso contar, porque se não toda a gente o vai querer. mas la roux também ajuda. nem 1/8, mas o outro é top top secret, daqueles que se guardam só dentro de nós, nem nos diários de criança, que esses o irmão mais velho pode ler.

be happy.

mr. bob dylan for us

a ver agora o que dá

de volta ao mundo dos blogs. a ver se me aguento. actualizei primeiro o "caleidoscópio", e agora passei aqui para um mimo ao "in the mood". apetecia-me meter num avião e viajar, como agora não pode ser, fico por aqui a viajar na cabeça.

o mesmo (bom) "mood for love"

passou-se um verão. um verão praticamente inteiro. dois meses de calor, daqueles em que se vai à praia e se fica até ao entardecer, em que se sente o tal cabelo, seco pelo vento, nas costas, com o sal na pele, e os mergulhos no mar, que nos limpam, que nos dão a energia certa, o equilíbrio desejado. 

escrevi muito, mas um pouco longe daqui. não me apetecia partilhar, apeteceu-me escrever para mim. talvez porque este tenha sido também um período em que estive muito focada no "nós" e a escrita era então de mim para mim. 

foi um verão bonito, mas de muito trabalho emocional. tive um período de férias depois de NY. o casamento tem destas coisas. este verão fui muito à praia, este verão casei-me. primeiro cá, depois lá, depois cá. fiz uma festa, primeiro a dois, depois a muitos. uni-me, partilho diariamente. é intenso. é bom. muito. 

agora chega o outono, traz-me o cheiro dos lápis afiados, o barulho das folhas pisadas pelos sapatos novos que substituem as sandálias nos pés dourados pelo sol, os filmes que se começam a ver cada vez com mais frequência, a rentrée que se faz sentir na programação cultural, os cd's melancólicos que voltam a apetecer ouvir. 

e o mesmo (bom) "mood for love".

de você eu gosto, com você eu fico

new york

quase um mês depois, "re-apetece-me" escrever. tive um período pré-férias, as férias e o pós-férias que me deixam sempre meio desorientada. estive em ny e foi intenso. aquela cidade mexeu comigo uma vez mais. agora ando por aqui. feliz e em crescimento.

a ouvir.

início de manhã e final de noite com isto na cabeça, entre outras coisas.

a dádiva de ouvir

não resisti e "roubei" esta música do blog da ritinha. já não me lembrava dela, é tão bonita. e é daquelas que têm um tipo de sonoridade que me faz sentir coisas como quando estou apaixonada. dá-me sensações físicas além das emocionais. como o "2009" que tocaram ontem o João Paulo e o Carlos Bica. obrigada por isto. é uma dádiva poder ouvir.

o mundo num grão de areia

Sair de casa com esta chuva faz-me logo lembrar a música "Santa Chuva" de Maria Rita. E ainda ontem escrevia sobre as cores de verão e a sua simplicidade, entre o branco e o azul, e a vontade de ir à praia mergulhar no mar. Mas as sandálias não saiem dos pés e esta é que não me sai da cabeça. (...) É, o amor é lindo.

love.

sinto-me entre estas duas músicas.

ainda vai haver um tempo em que não me vou lembrar do que é passar fins de semana a estudar.

o que vale é que gosto deste tempo, meio xoxo, como os beijinhos que se davam quando eramos mais pequeninos.

eu: agora.

ando por aí, a descobrir-me, a fechar ciclos, a viver o amor. Para a semana haverá coisas muito importantes a acontecer. Com a esperança de que tudo corra bem. Trabalho a força e a segurança. E esta música, agora, deixa-me sempre bem disposta.

teatroàparte apresenta "Guarda-Sol Amarelo"

GUARDA-SOL AMARELO
uma criação colectiva
com encenação de Gonçalo Amorim
e dramaturgia de Ana Bigotte Vieira

O grupo de teatro da Associação de Residentes de Telheiras teatroàparte apresenta uma nova peça em Maio de 2009.
No Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro em Telheiras.
Actuações a 15 Maio 22h 16 Maio 22h 22 Maio 22h (inserido na Mostra de Teatro do Lumiar) 23 Maio 16h e 22h 29 Maio 22h 30 Maio 22h
Reservas e Informações 96 55 77 545

teatroaparte@sapo.pt

Há um guarda-sol amarelo na mitologia da Associação de Residentes de Telheiras, entretanto, tornado seu símbolo gráfico. Mas o mito do guarda-sol amarelo, difundido na pequena brochura, é também uma realidade materializada. Sempre que alguma coisa está para acontecer, há uma campanha em curso, ou se torna urgente gerar mobilização, os chapéus abrem-se nas esquinas de maior movimento.
[Ana Contumélias]
Guarda-Sol Amarelo é uma meditação sobre a cidade feita por 30 cabeças, 60 mãos, algumas miniaturas, umas maquetas. É sobre estarmos aqui. E é uma espécie de construção em andares da nossa história recente (os 35 anos desta democracia) feita em cima dos mapas emotivos das ruas por onde andamos.

O grupo teatroàparte (com o nome Pó de Palco até 2003) foi fundado em Novembro de 1997, no âmbito das actividades lúdicas e culturais da Associação de Residentes de Telheiras (ART), mas rapidamente a sua gestão se tornou autónoma. Actualmente é constituído por cerca de 24 elementos activos. O grupo foi orientado por Susana Graça Oliveira (1997/1998), Fernando Ascenção (1998/1999), Rui Catarino (1999/2000), Pedro Carmo (2000-2004) e Jorge Parente (2005-2007). Desde Fevereiro de 2008, tem vindo a ser orientado por Gonçalo Amorim. O teatroàparte está registado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
http://teatroaparte.no.sapo.pt

Ficha técnica

Guarda-Sol Amarelo, uma criação colectiva

Encenação Gonçalo Amorim
Dramaturgia Ana Bigotte Vieira
Produção Ana Maria Duarte Clara Agapito Filipe Matos Inês Machado José Miguel Lopes Mariana Sousa Raquel Albino
Espaço Cénico Raquel Albino
Apoio aos Figurinos Maria João Castelo
Vídeo Frederico Lobo
Luz Frederico Lobo e Gonçalo Amorim
Som Paulo Teixeira
Fotografia Raquel Albino
Grafismo Catarina Lourenço, Leonor Costa, Raquel Albino

Elenco Ana Contumélias, Ana Maria Duarte, Ana Marques da Silva, Catarina Lourenço, Catarina Ribeiro, Clara Agapito, Diana Melo, Filipe Matos, Henrique Morujo, Inês Machado, José Miguel Mendes Lopes, Leonilde Timóteo, Leonor Costa, Luís Pato, Maria do Céu Bártolo, Mariana Sousa, Miguel Gaspar, Pedro Conde, Pedro Rocha, Renato Borges, Rita Aveiro, Susana Vargas

pensamentos de hoje

acordar tarde sem ti não tem a mesma piada, mas sabe-me bem. e ficar horas no café à conversa com os amigos também, especialmente no café do monte, onde o tempo, às vezes, parece parar.

custa ir a casa da avó e vê-la cada vez mais perdida no mundo, dia após dia a perder referências e a deixar cair as suas memórias mais próximas, agarrando-se às mais antigas. também eu às vezes me sinto a perder algumas referências, mas aí é uma escolha, uma opção de vida, em que procuro, e cada vez mais, a minha essência e tento desprender-me daquilo que nos impingiram como sendo nosso. 

tenho tarefas para fazer e a minha cama chama por mim, aliciando-me com uma sesta, mas vou ser capaz de lhe resistir. 

Ainda "in the mood for love"

Quando caminho pela rua lado a lado com você
Me deixas louca
E quando escuto o som alegre do teu riso
Que me dá tanta alegria
Me deixas louca
Me deixas louca quando vejo mais um dia
Pouco a pouco entardecer
E chega a hora de ir pro quarto escutar
As coisas lindas que começas a dizer
Me deixas louca
Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague
Me deixas louca
Quando transmites o calor de tuas mãos
Pro meu corpo que te espera
Me deixas louca
E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas
Desaparecem as palavras
Outros sons enchem o espaço
Você me abraça, a noite passa
E me deixas louca

Elis Regina

i'm in the mood for feel. i'm really in the mood for feel love.

acordei de manhã, com uma vontade imensa de continuar ali, naquele sítio, naquele momento, apesar do sol que se via pela janela. Pensamentos contraditórios: tenho de me levantar, já estou atrasada, dou-lhe um beijo e apetece-me ficar. fico mais uns minutos, mas já estou para além do limite e tenho mesmo de ir. levantar, tomar banho, vestir algo florido para ficar mais feliz ainda e correr para o trabalho. ouvir música bem alto até estacionar. ainda para mais este vai ser um dia longo e com alguns momentos que se avizinham de grande necessidade de força interior.

trabalho um pouco, penso nos meus planos, escrevo as minhas três páginas diárias e revejo a semana, faço balanços, delineo uma estratégia de trabalho para a reunião do final de tarde e para a próxima semana. deverei ter tempo para o beijar durante a minha hora de almoço e ao fim do dia partirei rumo ao sul, para viver um pouco o teatro. terei saudades.i'm in the mood for feel. i'm really in the mood for feel love.

a mãe

quem não viu "A mãe" de Brecht, com encenação de Gonçalo Amorim, este fim de semana na Culturgest, devia ter visto.

eu

o que eu acho é que tenho mesmo de começar a ouvir-me mais, perceber o meu caminho, mesmo que isso implique rupturas. mas também não pode ser algo forçado, as respostas hão-de aparecer, como a primavera, de mansinho...

15 Março 2009 - celebrámos o nosso amor

tranquilidade e energia, foca-te

ansiedade

saudades de estar calma e bem fisicamente.

so good

processos de arranque.

Passou exactamente um mês. precisei deste silêncio, não me apetecia dar ao mundo e toda a energia estava focalizada na recuperação e na célula a quem perguntei há uns tempos: "queres ficar comigo?".

Deste tempo que passou não tenho grandes balanços a fazer, apenas que a mudança das circunstâncias, uma situação de fragilidade e doença nos muda, muda aquilo que somos nesse momento, muda a nossa perspectiva da vida, testa a nossa força e as nossas capacidades.

Agora tudo parece estar a caminhar para uma harmonia qualquer. Estou finalmente a reagir a um sentimento de inércia que se estava a apoderar de mim, o pensamento de "tenho 1001 coisas para fazer", mas na prática não avançar com nenhuma. Talvez até a paragem da escrita venha daí.

Hoje entreguei a minha tese de mestrado. Um longo e doloroso processo. Terminou, estou contente por isso. Faltará apenas defendê-la com unhas e dentes, quando for oportuno.

Hoje, ao fim do dia, caminhei pela cidade e pensei, deixei-me levar pelos passos e pelos sons da cidade ao início da noite e deixei que os pensamentos viessem, sem filtros.

Hoje sinto-me particularmente cansada, mas com a sensação de que arranquei, estou a deixar de patinar na lama... alguns processos terminam, outros retomam-se, outros iniciam-se.

reflexão ou reflexos

normal, querer tantas coisas que não sei bem o caminho a seguir, pelo menos criativamente e profissionalmente falando. porque de resto estou cheia de certezas, o que já de si é muito, mas muito bom.

estou em reflexão e por isso em maior silêncio.

hoje acordei com este sr. na cabeça

a consciência e a dúvida

a idade das perguntas nunca termina. a idade dos porquês sim, porque acabo por não querer saber porquê, mas quero resolver, continuar a questionar-me sempre, a pôr em causa para tomar consciência e saber o que procuro, quem sou realmente. A nossa matriz traz-nos muitas coisas que não são nossas. dúvidas sobre aquilo que é meu e não é meu... aquilo que não é meu tenho de perceber o que quero fazer com. talvez adaptar, talvez simplesmente rejeitar. uma certeza: aquele sorriso deixa-me louca. universos que se tocam, mas que não se misturam. certeza num plano, dúvida noutro.

butterflies in my belly

Sinto borboletas na barriga. é assim, incrível e intenso.

descobertas

estes têm sido dias de desafio. busca interior. estou bem. só queria quebrar o silêncio daqui, continuarei a descobrir, a viver isto.

impossível não sentir algo muito intenso

just be

Agora que já passou o tempo de propostas para o novo ano e as pessoas voltaram à sua vida normal, digo que para a minha vida quero: beijar ainda mais vezes, mais intensamente, aprender a tocar piano, ver mais teatro, aprender a dançar tango, voltar a falar francês, tomar duche quente à luz das velas, ir mais à praia, ter filhos lindos, ter-te sempre ao meu lado, decorar uma música e cantá-la ao vento, rir-me muito, comer gelado como se não houvesse amanhã, andar mais de bicicleta, fazer loucuras, fazer coisas normais e sonhar, mas ainda mais realizar. viajar, viajar contigo. Just be!

i want you

sei que às vezes o meu silêncio é complicado de perceber, mas há certas coisas que são mesmo certas, como isto que estou a sentir e a vontade de o viver.

e deixo uma música em celebração deste sentimento:

here comes the sun.. really.

hard stuff that have to be done.

será sempre difícil. é inevitável. são muitos momentos partilhados, é uma vida. há uma nova vida, é certo, mas não podemos simplesmente apagar tudo aquilo que se viveu, tudo aquilo que ainda vive em nós, nem que seja pelo simples facto de que nos mudou, de que faz parte das camadas que temos. mexe comigo, não o consigo esconder. mas sinto que há um longo caminho novo a percorrer, um novo sorriso, uma nova história de mim. e está sol na cidade de Lisboa. O frio veio, mas a chuva não cai.

entrada num novo ano.

não me apetece fazer balanços, nem planos, mas digo que vou continuar a viver de acordo com aquilo em que acredito. cada vez mais nesse sentido e viver aquilo que sinto que devo viver. este vai ser um ano grande. tenho a certeza. sem afectações da crise, seja ela qual for, estou com força e confiança neste brilho.